
“Irmãs, já viram o fumo branco? Já temos Papa”. Assim fomos interpeladas com grande entusiasmo por um grupo de senhores que cruzaram connosco enquanto eu (Ir. Maria Justina Câmbizi) e outras três Irmãs (Irmã Maria do Bomfim Lopes dos Santos, Ir. Irene Izalte Alberto Tamele e Ir. Augusto Araújo de Andrade), enquanto íamos à nossa missão de todas as quintas feiras, ao serviço dos sem abrigos da Associação João 13.
Todas as pessoas que encontramos pelo caminho, dentro e fora da Associação, inclusive os próprios sem abrigos que fomos servir, compartilhamos a emoção da pós-eleição do 267º Papa da Igreja Católica Romana.
E nós, graças ao facto de estarmos na era dos internautas, pudemos acompanhar e assistir o primeiro aparecimento ao público, do novo Papa, perante os crentes na Praça de S. Pedro, os presentes física e virtualmente, como foi o nosso caso. Sem demora, falou de justiça e paz, de pontes entre todos, de sinodalidade”. Estas palavras fazem lembrar o Papa Francisco, o Papa de “todos, todos, todos”.
A Igreja Católica vibra e aclama o seu novo Papa eleito neste segundo dia do Conclave, quinta-feira, 08 de maio de 2025. Pelas 17h10 surgiu o fumo branco da chaminé da Capela Sistina, sinal de que os 133 cardeais presentes no Conclave já elegeram o sucessor de Pedro, para ocupar a sede que ficou vacante depois da morte do Papa Francisco, ocorrida a 21 de abril de 2025.
O Papa recém-eleito é norte-americano, de nome Robert Francis Prevost (69 anos), da Ordem dos Padres Agostinianos; doravante será chamado Leão XIV, nome por ele escolhido.
Como Dominicanas de Santa Catarina de Sena estamos felizes. A esperança que não engana nos inspira que no seu pontificado o Papa Leão XIV se lembrará da Venerável Madre Teresa de Saldanha e do seu processo de canonização.
Não sei se estou a sonhar muito alto, mas me parece que o agora Papa Leão XIV surge como uma particular esperança para nós Dominicanas de Santa Catarina de Sena. Vejo uma ponte que vai do Papa Leão XIII ao Papa Leão XIV e que dá uma particular esperança à Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. “A esperança não engana”. Considerando que foi o Papa Leão XIII que, a 11 de setembro de 1889, concedeu, a Teresa de Saldanha, simultaneamente, os Decretos de Louvor e de Aprovação, para a sua fundação, não será que, durante o pontificado do Papa Leão XIV, recém-eleito, teremos a graça da canonização da nossa querida, amada e Venerável Madre Teresa de Saldanha, cujas virtudes o Papa Francisco reconheceu a heroicidade?!
SG