Irmãs Dominicanas em retiro anual no Ramalhão

De 10 a 16 de março de 2024, no Ramalhão, as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena fizeram o seu retiro anual.

Reflectiram sobre como percorrer um caminho de santidade, como corresponder ao apelo de Deus: Sede perfeitos!

Constataram, para isso, a necessidade de assumirem as fragilidades próprias, para acolherem Deus e com Ele, o caminho que Ele oferece, mantendo a alegria e a esperança.

A perfeição a que Deus chama é uma espécie de coragem, uma colaboração com Deus para deixar que Ele actue na vida de cada um. É que a santidade é Deus que habita o coração do Homem. Mas, só quando ele se esvazia é que permite que Deus o habite.

Contudo, este caminho só se percorre rezando e rezar é “queimar o nosso tempo com Deus e para Ele”. Ora, louvar a Deus apenas com os lábios é de facto estar longe d’Ele e afastado dos outros.

Mas ser Dominicano/a é percorrer o caminho profético de S. Domingos e de Teresa de Saldanha, é ser testemunho de esperança e de verdade, encarando com Fé as fragilidades e limitações que se apresentam e dar à Igreja esse mesmo Testemunho.

A Igreja é santa e perfeita porque é de Deus mas feita por Homens e Mulheres imperfeitos, que caminham em busca da santidade. E caminham, não fazendo coisas extraordinárias mas realizando as Obras de Misericórdia com amor e num processo de conversão.

É importante ter consciência que todo o bem que há em nós é superior aos males que nos assolam.

Ir. Maria Teresa de Jesus Ribeiro

 

A participacipação neste retiro anual significou…

“Retiro-tempo de parar, rezar, ver e agradecer “obra de Deus” em mim, através do SIM dado aqui, no Ramalhão, há muitos anos”. (Ir. Rita Maria do Nascimento Lourenço Nicolau)

“Fazer um retiro é mais uma oportunidade que Deus me dá para aferir as minhas relações com Deus na oração e no acolhimento de Deus em mim e nas irmãs ou irmãos que se cruzarem comigo  no dia a dia. Que Deus nos ajude a concretizar  o que em nós começou”. (Ir. Maria Adelaide António)

“Para mim é muito enriquecedor, quer a nível pessoal, quer a nível espiritual. Gosto muito da maneira como o Fr José Carlos aprofunda o tema e como nos consegue transmitir. Ele vai ao âmago da vida de Jesus, da nossa vida como Dominicanas, da vida pessoal e comunitária e  saio daqui mais rica espiritualmente e com uma maior motivação para continuar na missão a que o Senhor me chamou”. (Ir. Gertrudes Maria Moreira d. Guedes)

“Para mim é um momento de graça e acontecendo em plena quaresma mais significativo para mim. Poder depois de um longo tempo de trabalho, com as correrias e agitações que o mesmo se impõe,  parar para refletir, rezar e fazer a experiência de um Deus bem próximo de mim e que faz caminho comigo,  têm sido dias abençoados. As reflexões do pregador me têm ajudado a mergulhar na cela do meu interior e ali reconhecer, rezar e assumir as minhas fragilidades. Confio-me à misericórdia de Deus que  no seu coração misericordioso não se cansa de mim, pois o seu amor é ilimitado”. (Ir. Maria Teresa André)

“Este retiro foi oportuno; aprendi coisas que não conhecia, entre elas sobre a sexualidade, assumir as nossas fragilidades e Jesus dá-nos a graça de colaborar conosco”. (Ir. Maria Arminda da Conceição Oliveira)

“Este retiro foi exelente, profundo, chega cá dentro e eleva-me até lá em cima. Sou chamada a dar continuidade”. (Ir. Maria Teresa de Jesus Figueira)

“Foi um momento de reflexão, motivação para a nossa vida e práticas diárias”. (Ir. Maria da Conceição Sá)

“Uma caminhada que estou a tentar perceber para no dia a dia estar mais atenta onde estou, não só com os olhos e o corpo mas com o coração. Gosto do Frei José Carlos porque é simples na maneira de dizer as coisas. Simplicidade e clareza e isso me fez crescer no conhecimento e amor de Deus e dos irmãos. Este retiro é muito profundo”. (Ir. Maria de Lourdes Pereira).

“É uma paragem que eu preciso para emendar os meus erros e levar uma vida nova, mais unida a Jesus Cristo e amar as pessoas, dar atenção ao próximo pois quando faço isso é ao próprio Deus que o faço. Se eu não fizer isso não fico bem. Jesus diz, o que fizer a esses meus irmãos a mim o fizeste. Agora tenho 85 anos e meu lema na Congregação sempre foi – respeitar a todos e amar a todos como Cristo nos amou. Não quero levar uma vida fingida”. (Ir. Maria Humberto Dias).

“Este retiro tem sido uma maravilha, temos coisas para pensar. O nosso trabalho é procurar estar à  `altura do amor de Deus. Aquele que é santo deixa Deus amá-lo e aquele que tem consciência das suas fragilidades, não se admira das fragilidades dos outros”. (Ir. Maria Elvira da Conceição C. Lagarto)

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